A luta pessoal contra a homofobia e as opressões


Bem camaradas percebi hoje o quanto infeliz foi uma parte do meu comentário de ante ontem, sobre o justin. Como um jovem revolucionário Marxista, Trotiskista, Leninista, que sou. Sei que não somos os escolhidos, ou digamos assim as únicas pessoas que são imunes ao preconceito e a opressão porem nos todos lutamos para que nós mesmos não sejamos opressores diante de uma sociedade opressora machista, racista, homofobica tenho que saber quando erro e por isso estou fazendo esse texto me retratando. e mostrando o problema que o preconceito e a homofobia e a importância que temos que dar para a luta contra esse tipo de preconceito e opressão, e não só a ele mais como as opressões por um todo.
Com a contrarrevolução orquestrada por Stálin, houve uma mudança dessa constituição. e houve um retrocesso absurdo em uma série de questões, entre eles, quanto a isso da sexualidade. com o stalinismo, a homossexualidade passou a ser vista como um desvio de caráter burguês e a partir daí, todos os homossexuais eram perseguidos pelo estado. muitos foram assassinados.
Até hoje na russia há perseguição e assassinatos brutais de homossexuais.
O brasil é o país que mais mata no mundo por homofobia. por isso não conseguimos achar engraçada uma piada com gays. assim como não sorrimos, mas combatemos, qualquer piada racista e machista. Em termos teóricos, a palavra homofobia refere-se à aversão (fobia) a homossexuais; em termos concretos, se traduz em práticas que discriminam e oprimem aqueles que têm orientação sexual diferente da heterossexual tida como normal, por ser majoritária. Somente no Brasil, algo em torno de 15 milhões de pessoas têm comportamento homossexual. Apesar desse número expressivo, a discriminação é intensa. Uma pesquisa recente, realizada com 416 homossexuais do Rio de Janeiro, revelou que 60% dos entrevistados já tinham sido vítimas de alguma agressão e 58,5% já enfrentaram alguma discriminação ou humilhação. 
Raízes históricas e práticas cotidianas

Nas raízes da homofobia há um pouco de tudo: a consagração da figura do homem heterossexual
como sinônimo do poder, a opressão da mulher, teorias científicas infundadas, o obscurantismo religioso etc. Independentemente da origem, o fato é que a ascensão do cristianismo resultou no aumento da discriminação aos homossexuais. Durante a Inquisição, dezenas de milhares de gays e lésbicas morreram nas fogueiras. Outros milhares foram presos, perseguidos e deportados.

Práticas semelhantes foram utilizadas pelo nazismo, que encarcerou e matou centenas de milhares de homossexuais nos campos de concentração (onde eram obrigados a utilizar um triângulo rosa na roupa que, hoje, é um dos símbolos do movimento). No nazismo, o argumento era científico, baseado em teorias do século 19, cunhando o termo homossexualismo como doença. Aliás, essa concepção durou até 1985, quando a Organização Mundial da Saúde foi obrigada a retirar a homossexualidade de sua lista de patologias.

Lutar contra a homofobia, a adaptação e a hipocrisia

As Paradas do Orgulho GLBT deveriam se momentos privilegiados para denunciar essa situação e exigir políticas anti-homofóbicas. Infelizmente, para um setor significativo do movimento, a parada é um momento para darmos visibilidade ao movimento. Uma visibilidade paga a qualquer custo: o patrocínio de multinacionais, o monopólio dos carros de som para as empresas e boates que faturam com o consumo de homossexuais e a total despolitização do evento.

Esse tipo de Parada reflete a visão, de grande parte da direção do movimento GLBT atual, de que nossa luta deve ser pela aceitação de gays, lésbicas e transgêneros como cidadãos normais, que devem ter seus direitos garantidos, principalmente enquanto consumidores. Nós, do PSTU, achamos isso um erro. Principalmente porque não tem nada a ver com a realidade dos muitos homossexuais que estão nos bairros e escolas da periferia, no interior das fábricas.

Também achamos um erro o apoio que a quase totalidade do movimento GLBT deu ao plano Brasil sem homofobia, lançado poucos dias após Lula ter comparado homossexualidade ao alcoolismo. 

Fiz essa declaração com essas informações para pedir desculpa a todos os camaradas gays e lesbicas aqui do facebook. admito meu erro e me retrato humildemente para que independentemente de que seja um pequeno comentário ou um grande texto temos que sempre que errarmos assumamos o erro e tentemos concerta-lo.




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